Clareando, pelo testemunho do seu viver, os rumos das decisões humanas. Dedicado às pessoas que têm o dom de educar
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
DO GIZ ÀS IMAGENS EM 3D
Prof. Darbí José Alexandre
O ensino procura acompanhar a revolução digital desde o fim do século XX e entrou com o pé direito neste século.
Entretanto essa afirmação não é válida para todas as escolas do nosso país. Poucas são as escolas públicas e particulares que apresentam o privilégio de poder acompanhar essa evolução.
Os recursos das tecnologias de informação e comunicação podem ser grandes aliados no processo educacional e principalmente na aprendizagem do aluno, quando são usados para trocas de informações, experiências e conhecimentos.
A tendência é que as escolas passem a utilizar essas ferramentas com maior frequência. O problema está em como usar bem e não simplesmente em disponibilizar tais recursos.
Sabemos também que a grande maioria das escolas públicas e particulares não possui condições financeiras para investir em recursos mais modernos que já estão à disposição no mercado. O governo iniciou, com uma década de atraso, um projeto que tem a ambição de informatizar todas as escolas da rede pública. Se o projeto for adiante, será um passo importante para o Brasil recuperar o atraso na educação em relação aos países desenvolvidos.
A tendência é o desaparecimento da escola que estamos acostumados a ver: professor de um lado ditando conteúdo e alunos de outro, anotando. O verdadeiro papel da escola será fazer o aluno pensar sobre as coisas que estão no mundo. Vai acabar o “decoreba” que serve para pouca coisa.
Não é novidade dizer que a informatização está cada vez mais presente nas escolas, especialmente nas particulares. Há colégios que já estão bem estruturados e outros que ainda estão engatinhando na adoção de novos sistemas de ensino. A questão é como as escolas estão se preparando para encarar tais ferramentas tecnológicas. Com a Internet, o ensino se transformou. Blogs, sites, podcasts, intercâmbio virtual com outras escolas do mundo, bate-papos, fóruns on-line, tudo virou ferramenta pedagógica. Assim sendo, não só os professores dominam os conhecimentos. Os alunos passam a ser, também, produtores de conhecimento. Essa inversão de papéis é uma das principais mudanças na educação atual. Mas de nada adianta uma escola cheia de computadores se não houver um uso adequado dessa tecnologia. E o uso aqui não se restringe apenas em saber ligar a máquina ou operar um software. O esforço da escola deve ser o de inovar-se pedagogicamente. Se isso não acontecer, não adianta nada comprar o que há de mais moderno. A escola do século XXI deverá ser a escola do resgate do valor humano, da solidariedade e da construção de um mundo melhor, no qual o conhecimento será o parceiro do homem. Essa nova escola deverá ser um lugar alegre, onde o aluno se sinta bem, aonde ele goste de ir e onde goste de ficar na companhia dos colegas e professores e membros da comunidade.
( DO LIVRO: A ARTE DE ENSINAR E APRENDER)
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